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Alimentação Complementar e o Método BLW

Quando completam seis meses de vida, grande parte dos lactentes saudáveis já apresentam a capacidade para sentar sem apoio, sustentar a cabeça e o tronco, segurar objetos com as mãos e explorar estímulos ambientais, entre outros fatores, que indicam que se pode iniciar a introdução de outros alimentos, chamada alimentação complementar. Isso é importante tanto do ponto de vista nutricional (fonte de ferro, zinco, vitamina A e calorias), quanto do ponto de vista motor.



O método BLW ("Baby Led Weaning", desmame liderado pelo bebê, em tradução livre) defende a autonomia dos bebês na hora de se alimentar. Sua idealizadora, a britânica Gill Rapley, defende a oferta de alimentos in natura em pedaços, tiras ou bastões, sem uso da colher e nenhum método de adaptação de consistência para preparar a refeição do lactente, como amassar, triturar ou desfiar em forma de papinhas ou purês. Ou seja, a criança come com as próprias mãos, de modo a desenvolver sua independência.


Os profissionais de saúde e sociedades da Nova Zelândia, Canadá e Estados Unidos não recomendam oficialmente o BLW, pois ainda não há respostas para algumas questões, entre elas se a ingestão de micronutrientes é suficiente, se é um método de alimentação complementar viável para os pais e se há maior risco de engasgo e asfixia. Não há evidências de que o método tradicional com colher seja menos estimulante ou menos importante, desde que sejam seguidas as orientações médicas, tanto do ponto de vista nutricional como comportamental. O importante, neste sentido, é comer junto e não dar de comer.


Leia o Guia Completo neste link (http://pediatriadescomplicada.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Nutrologia-AlimCompl-Metodo-BLW.pdf)

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