Como pediatra, em casos severos, prescrevo aos meus pacientes medicamentos fundamentados pela Cura pelo Contrário - os "antis": anti-inflamatório, antipirético, antibiótico etc.. Porém, sabemos que, se a criança ou o adolescente não elimina a causa e não dá condições para que o seu próprio organismo promova o reequilíbrio, os sintomas tendem a acontecer novamente quando o uso do medicamento é suspenso.
Por isso, EM TODOS OS CASOS, como homeopata, prescrevo medicamentos fundamentados pela Cura pelo Semelhante: eles contêm a substância que provoca os mesmos sintomas da doença de cada paciente, fazendo com que o seu organismo responda mais intensamente para buscar o reequilíbrio, agilizando a recuperação e promovendo a manutenção da sua saúde.
Muitas vezes, quando a criança ou o adolescente começam a fazer o tratamento com medicamentos homeopáticos, os pais e mães já notam melhoras significativas, tanto na parte física quanto na parte emocional.
No entanto, é necessário compreender que este é um tratamento de longo prazo, e não deve ser interrompido precocemente, para sua melhor eficácia. A continuidade das consultas deve ser mantida, principalmente durante o primeiro ano de tratamento.
Entenda o motivo.
Os benefícios da Homeopatia são sentidos em conjunto com mudanças de hábitos e posturas dos pais (adequação da rotina de sono, colocação de limites, cuidado com a alimentação adequada e prática de atividades físicas, entre outras coisas). Falamos sobre isso em todas as consultas, que são longas e completas, com total atenção às histórias e particularidade de cada família.
Após a primeira consulta, pedimos retorno em 45 dias - mesmo quando a criança está bem. Pode ser feito o ajuste da medicação de fundo porque, dentro de mais de 3.000 medicamentos homeopáticos existentes, indicamos aquele mais completo, que atinge tanto o físico quanto o emocional. para que seja o mais adequado para aquela criança.
Às vezes, estamos seguindo uma linha de raciocínio mas, ao longo das consultas, o paciente muda (principalmente as crianças, que vivenciam fases e que são menos estáveis emocionalmente que os adultos). O medicamento também precisa mudar!
Se o paciente já apresenta melhoras no quadro, espaçamos para 3 meses, até terminar 1 ano de tratamento. A criança fica mais resistente às doenças, com melhora da imunidade, e com estado emocional mais equilibrado. Depois de 1 ano de tratamento, as consultas podem ser espaçadas para 6 meses, para promover a manutenção da saúde.
Assim, a criança e o adolescente se mantem bem ao longo do ano, capazes de enfrentar as mudanças de temperatura e outras situações de estresse, sem adoecer.
Se você tiver dúvidas sobre isso, escreva nos comentários!