top of page

Mães e filhas adolescentes: 7 dicas para uma relação hormoniosa

Ter filhas adolescentes é uma tarefa árdua, que pode ser frustrante e exaustiva. Um mal entendido e surgem brigas acaloradas, com direito a gritaria e portas batendo.

A psicoterapeuta Léa Michaan diz o seguinte: "a relação entre mãe e filha necessita de ‘jogo de cintura’, apesar da cumplicidade existente na maioria dos casos.Na adolescência a filha quer ser escutada e levada a sério.

Neste estágio, em geral, ocorrem muitos desencontros. A filha sente inveja dos poderes da mãe, não gosta do fato de ainda ser dependente e começa a se rebelar. Tudo o que a menina achava bonito na mãe começa a se tornar feio; ela quer ser o oposto da mãe e tudo o que ela diz, veste ou faz é considerado antiquado.

Por outro lado, muitas mães também não reagem bem nesta fase.O desabrochar da filha é encarado como um espelho, no qual a mãe pode vislumbrar o seu próprio brochar e, inconscientemente, culpar a filha pela perda de sua própria juventude.

Algumas mães começam a se vestir como adolescentes, numa desesperada tentativa de agarrar a juventude; outras pegam, literalmente, no pé da filha, controlando-as ao máximo e impedindo-as de serem elas mesmas; há ainda as que brigam pelas mínimas razões, chamando-as de ingratas,preguiçosas e encontrando defeito em tudo o que as filhas fazem.

As mães que conseguem entrar em contato com a realidade psíquica,entendendo que suas filhas não são responsáveis por seu envelhecimento, superam esta etapa da vida com mais tranquilidade.O contato com a realidade interna e externa é o caminho pelo qual a mãe poderá encontrar os prazeres próprios da fase da vida em que vive e, principalmente, poderá obter muito mais encontros do que desencontros com a filha.

Se a mãe a ouvir, buscando legitimar seus sentimentos, muito provavelmente encontrará na filha uma escuta atenta e as duas poderão se encontrar exatamente nos lugares que ocupam: mãe com as suas funções e filha com as suas atribuições."

Para apaziguar os ânimos do momento e ajudar a manter um relacionamento saudável de companheirismo com ela para o resto da vida, algumas coisas são importantes:

1- Conversar com ela: é necessário ter um papo aberto para conhecê-la e entendê-la. Sempre deixe claro que ela pode falar sobre o que quiser, sem ser julgada ou criticada. 2- Saber do que ela gosta: existe uma evolução de interesses desde que ela era uma criança. Saber como conversar sobre as coisas que a empolgam desenvolverá um laço bem mais forte entre vocês. 3- Mostrar que os sentimentos dela importam: quando estiverem conversando, debatendo e até brigando, dê espaço para ela falar. Não ignore o que ela diz, faça contato visual, mostre que está prestando atenção e escute de verdade. 4- Responder com um abraço: é um dos gestos mais importantes para ela se sentir respeitada e amparada. Há momentos em que ela não quer conversar, mas precisa do seu amor e atenção. Um abraço também tem o poder de acabar com uma briga. 5- Compreender que adolescentes testam os adultos para manifestar sua independência: não é somente o corpo passando por grandes mudanças nessa fase, mentalmente ela está um turbilhão. É agora que ela está formando o ponto de vista dela sobre o mundo e ele pode ser contrário ao seu em mais de uma ocasião. Escolha algumas coisas que não faria mal deixar por conta dela, abra mão de controlar tudo. 6- Dar espaço para ela ficar sozinha: privacidade é um aspecto muito importante na vida de uma adolescente. Respeite o fato de ela precisar ficar sozinha por um tempo de vez em quando."

7 - Conhecer e usar a Homeopatia: por se basear na história de cada um e por considerar o indivíduo como um todo (físico e emocional), a Homeopatia é uma especialidade médica que pode ajudar as mães e as jovens a transpassarem por esta fase com mais tranquilidade e harmonia, buscando preservar a saúde dos relacionamentos familiares e sociais e amenizar os distúrbios emocionais e comportamentais. Ela ajuda a "alongar o pavio" da adolescente. Por meio de consultas longas e completas, contribui para que a jovem encontre as respostas que procura de forma menos dolorosa, diminui o sofrimento da transformação e da insegurança e ajuda a mostrar a ela e a seus familiares que crescer pode ser bom e positivo.

Posts Relacionados

Ver tudo

OUTROS TEXTOS PARA VOCÊ

Rodape
bottom of page