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O que há por trás das birras das crianças

Tem gente que chama de Terrible Twos, ou a adolescência do bebê. É a trabalhosa fase em que a criança pequena, antes tão tranquila, passa a berrar, espernear, choramingar ou bater, diante de qualquer contrariedade. Diz “não” para tudo, resiste a seguir orientações. Mas o fato é que a birra dos 2 anos faz parte do desenvolvimento natural da criança e é uma oportunidade de aprendizagem tanto para os pais quanto para os filhos. Aos 2, 3 anos, a criança está em meio ao processo de reconhecimento de si mesma e do outro. Ela passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Consequentemente, ela se expressa de forma mais ativa para satisfazer-se naquilo que é importante para ela. Mas, por sua natural imaturidade, nem sempre consegue comunicar com clareza o que deseja, e então usa comportamentos arredios como choro, grito ou qualquer forma de agressão, na tentativa de explicitar o que quer, sente e pensa.

A psicóloga Veronica Carvalho diz, em seu blog Ninguém Cresce Sozinho: "as birras são um convite ou uma convocação da criança para que os adultos possam ajudá-la a reconhecer e entender o que ela vivencia e experimenta em seu mundo complexo e com tantas descobertas. Podem ser um momento de compreender o que a criança solicita e de ensiná-la sobre o que é possível ou não dentro do seu desejo."

A criança deve se sentir respeitada, deve sentir que os pais dão valor ao seus sentimentos. E, sempre que possível, deve ser incluída na solução da questão. Assim, é possível mudar o rumo da situação quando ela começar a fazer birra, por qualquer que seja a razão. Basta ter paciência e compreender que é natural que os filhos saiam do equilíbrio, se sintam vulneráveis, e manifestem suas fraquezas, muitas vezes,de formas incompreensíveis.

Um poderoso aliado neste processo é a Homeopatia,que, ao enxergar a criança como um indivíduo, ajuda a tratar dos seus desequilíbrios não apenas físicos, mas também emocionais, e a identificar a causa destes desequilíbrios,cuidando da saúde dos pequenos de maneira integral.

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