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Como evitar o afogamento de crianças

O afogamento caracteriza-se pela falta de oxigênio no sangue (hipoxemia), que afeta todos os órgãos e tecidos, com aspiração de líquido para dentro do pulmão. Uma submersão de dois minutos já provoca perda de consciência. Depois três a cinco minutos, ocorre lesão cerebral irreversível.

Esta é a segunda causa de morte entre crianças e jovens de 1 a 14 anos, no Brasil. O ambiente doméstico pode apresentar muito perigos para as crianças. Saiba como evitar acidentes desta natureza:

Banheira Para um bebê em uma banheira, o pequeno intervalo para se virar para pegar uma toalha é suficiente para que ele fique submerso. Para uma criança que está começando a andar, três dedos de água representam um grande risco. Nunca deixe uma criança pequena sozinha na banheira, mesmo quando ela já senta com equilíbrio. Durante o banho, não atenda o telefone nem a porta. Despeje a água logo assim que tirar a criança da banheira.

Piscinas Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos pais. Um mero descuido basta para que ocorra um afogamento. As piscinas devem ser protegidas com capas de proteção, usadas em conjunto com cercas de no mínimo 1,5m de altura que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos.

Crianças nunca devem ficar sem vigilância em piscinas de clubes e condomínios. A liberdade e a segurança sentidos nesses locais acaba por fazer os pais relaxarem nos cuidados.

Vasos sanitários e baldes Diferente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou privadas abertas. Conserve a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrado com algum dispositivo de segurança ou deixando a porta do banheiro trancada. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a recipientes cheios de água.

Outros

Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita "mergulhos".

Um ponto de extrema importância para salvar vidas é o treinamento de primeiros socorros para profissionais de portaria e condomínios. E, sobretudo, pais e mães devem ficar sempre atentos aos seus filhos! Não descuidem por um instante quando estiverem perto da água!

Saiba mais sobre o assunto no site da ONG Criança Segura.

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